terça-feira, 31 de maio de 2011

Fichamento tarefa 3 da gincana

Associação ente a Doença Periodontal e a Artrite Reumatóide numa População da Ilha Terceira

CARVLHO, R. P; ALMEIDA, R. F. Associação entre a Doença Periodontal e a Artrite Reumatóide numa População da Ilha Terceira. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial, v.50, n.2, p.69-74, 2009.

 O artigo tem por objetivo de avaliar a existência de associação entre a doença periodontal e a artrite reumatóide.
A doença periodonta é o resultado de um processo interactivo entre o biofilme dentário (placa bacteriana) e os tecidos periodontais através de respostas vasculares e celulares.

A artrite reumatóide é uma doença inflamatória articular de evolução crônica,caracterizada por episódios dolorosos e deformidades físicas.

 A artrite reumatóide e a  periodontite apresentam semelhanças nos seus mecanismos patogênicos como:  reação inflamatórias persistente no tecido conjuntivo e em osso e a destruição tecidular como um processo interativo ajustado pela resposta do hospedeiro.

 Examinaram todos os pacientes existentes no Centro Holístico dos Açores que tivessem diagnóstico de artrite reumatóide , excluindo todas as patologias sistêmicas ,que representassem fatores de riscos e confusão para o diagnóstico da doença periodontal.

 Os resultados obtidos para a população revelaram que de fato os indivíduos com artrite reumatóide tem 1,24 vezes mais probabilidade de ter doença periodontal e que a população chega a 1% da população em geral.

Fichamento tarefa 3 da gincana

PERIODONTITE AGRESSIVA: UMA VISÃO HISTÓRICA E CRÍTICA SOBRE OS SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO


ROCHA, D. M; ABDALLAH, E. Y. A; CEZÁRIO, E. S; ABREU, F. A. M; COSTA, F. O. PERIODONTITE AGRESSIVA: UMA VISÃO HISTÓRICA E CRÍTICA SOBRE OS SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO. Revista Periodontia, v.17, n.01, p.11-15, março, 2007.

       A periodontite como uma forma de doença periodontal caracterizada por inflamação dos tecidos periodontais que leva á  migração apical da inserção epitelial e perda dos tecidos periodontais moles e duros.  A periodontite agressiva compreende um grupo de periodontites de progressão rápida, raras e frequentemente graves, muitas vezes caracterizada pela idade precoce de manifestação clínica e uma tendência distinta de casos a se desenvolver em uma mesma família associada à presença ou à ausência de fatores microbianos específicos ou fatores do hospedeiro e à resposta da doença e terapia.

      As periodontites agressivas constituem um conjunto de doenças que abrange múltiplas subformas que revelam um fenótipo clínico comum. São consideradas raras já que acometem cerca de 1% da população.

      Elas são divididas em periodontite agressiva localizada e periodontite agressiva generalizada e suas características clínicas comum, porém,não universalmente presentes são: os indivíduos são clinicamente saudáveis,exceto pela periodontite,ausência de condições sistêmicas, rápida perda de inserção e de destruição óssea, agregação familiar, as   quantidades de depósitos microbianos são inconsistentes com a gravidade da destruição periodontal, proporções elevadas de Actinobacillus  actinomycemtecomitans e em alguns casos de porphorymonas gingivalis  além de anormalidades fagocitárias.

        A periodontite agressiva localizada é de acometimento circumpuberal, atigindo os primeiros molares incisivos permanentes e não mais de dois dentes além destes. Padrões atípicos de áreas afetadas podem ocorrer. É frequentemente associada ao Actinobacillus actinomycemtecomitans e as anormalidades fagocitárias.

       Já a periodontite agressiva generalizada normalmente manifesta-se em indivíduos abaixo dos 30 anos de idades, porém indivíduos acima desta faixa etária podem ser acometidos. Há perda de inserção interproximal afetando, pelo menos, três dentes permanentes além dos primeiros molares e incisivos. A doença é associada á presença de Actinobacillus actinomycemtecomitans e porphorymonas gingivalis e a anormalidades funcionais dos neutrófilos

       A forma localizada afeta frequentemente os primeiros molares decíduos e os tecidos gengivais exibem inflamação discreta com acúmulo moderado de placa.

       A forma generalizada apresenta inflamação gengival aguda, recessão gengival, rápida destruição de osso alveolar algumas  vezes acompanhada de destruição radicular e perda dos dentes decíduos.

      Sugere-se que as periodontites agressivas devam ser consideradas um grupo a ser posteriormente definido pelo uso de várias descrições da doença, centrado na infecção,imunidade do hospedeiro,presença de marcadores inflamatórios  séricos, de doenças sistêmicas, parâmetros clínicos,fatores genéticos e comportamentais.


Fichamento tarefa 3 da gincana

CARACTERÍSTICAS MICROBIANAS NA SAÚDE E DOENÇA PERIODONTAL

ETO, F. S; RASLAN, S. A; CORTELLI, J. R. CARACTERÍSTICAS MICROBIANAS NA SAÚDE E DOENÇA PERIODONTAL. Rev. Biociênc., v.9, n.2, p.45-51, Taubaté, abr-jun, 2003.
  

          A placa bacteriana pode ser definida como uma película não calcificada, fortemente aderida às superfícies dentais, constituindo-se de depósitos bacterianos e componentes salivares, com crescimento contínuo. É considerada a principal causa das doenças cárie e periodontal. O objetivo deste artigo  foi avaliar através da revisão de literatura, a participação bacteriana em diferentes condições periodontais. O termo biofilme é usado para denotar uma comunidade microbiana encapsulada em polímero que se acumula em uma superfície,que também protege contra colonização de patógenos exogénos.


          As bactérias que colonizam inicialmente a superfície do dente são predominantemente microrganismos facultativos Gram-positivos, tais como Porphyromonas gingivalis, Eubacterium nodatum, Eubacterium timidum, Eubacterium brachy e Peptostreptococcus anaerobius.Actinomyces viscosus e Streptococcus sanguis. Estes se aderem à película através de adesinas, que interagem com receptores específicos na película dental. Outros mecanismos determinantes da seletividade na colonização da película são estruturas na superfície de certas bactérias como  Actinobacillus viscosus, denominadas fímbrias, que auxiliam na aderência inicial.

          A prevalência e severidade da doença aumentam com a idade, por volta dos 45 anos,  97-100% dos indivíduos apresentam alguma forma de doença periodontal. O aumento da severidade associado à idade é refletido pela perda do osso alveolar.


          A gengivite, inflamação resultante da presença de bactérias localizadas na margem gengival, pode difundir-se por toda a unidade gengival remanescente. As intensidades dos sinais e sintomas clínicos vão variar entre indivíduos e entre sítios numa mesma dentição.

          A periodontite, lesão inflamatória de caráter infeccioso que envolve os tecidos de suporte dos dentes, leva à perda de inserção conjuntiva, osso alveolar e de cemento radicular. Apresenta as mesmas características clínicas da gengivite, acrescendo perda de inserção conjuntiva, presença de bolsa periodontal e perda óssea alveolar.

          Pode-se ter como hipótese que a inflamação gengival iniciada pela placa supragengival pode produzir condições de meio ambiente favorável para a colonização de bactérias Gram-negativas.

          A destruição periodontal é causada por fatores de virulência das bactérias como alguns constituintes microbianos que danificam diretamente os tecidos através da produção de toxinas ou indiretamente através da indução de uma resposta imunopatológica.

          A base da terapia periodontal consiste na remoção da placa bacteriana sobre a superfície dentária, pois é através dela, que as células do epitélio do sulco e epitélio juncional tomam contato com os produtos residuais, enzimas e componentes da superfície das bactérias causando a reação inflamatória e imunológica específica.

domingo, 29 de maio de 2011

Fichamento tarefa 3 da gincana


Polimorfismo genético associado à doença periodontal na população brasileira: revisão de literatura
HOÇOYA, L. S; JARDINI, M. A. N. Polimorfismo genético associado à doença periodontal na população brasileira: revisão de literatura. Rev Odontol UNESP, v.39, n.5, p.305-310, Araraquara, set/out., 2010.


          O objetivo deste estudo foi conduzir uma revisão da literatura para investigar os polimorfismos genéticos associados à doença periodontal na população brasileira.  

          O polimorfismo genético é a variação genética na sequência de alelos, na sequência de bases nucleotídicas ou na estrutura cromossômica, que ocorre com uma frequência maior que 1% na população7. O tipo de polimorfismo em evidência na literatura é o de base única, conhecido como Polimorfismo de Nucleotídeo Único (Single Nucleotide Polimorphism - SNP), que consiste em uma variação da identidade de um nucleotídeo singular num sítio particular do genomaA presença de um polimorfismo pode implicar em mudança no código genético, que é a relação entre a sequência de ácido desoxirribonucleico (DNA) e a sequência da proteína correspondente, levando a alterações no genótipo (sequência de bases), afetando ou não o fenótipo, que determinará a função proteica. Ou seja, pode influenciar o nível de secreção de substâncias e variações nas respostas imunológica e inflamatória individuais frente a uma agressão bacteriana.

          A IL-1A é uma interleucina que auxilia a entrada dos leucócitos nos tecidos, regula a matriz metaloproteinase e estimula osteoclastos. O polimorfismo IL-1A (-889) com a mudança de base (C/T) aumenta a expressão da IL-1α. O objetivo do trabalho de Moreiraetal.4, em 2007, foi avaliar a associação do polimorfismo no gene IL-1A (-889) e as diferentes formas clínicas da periodontite e sua severidade.  Em relação aos grupos de estudo, quando os polimorfismos foram estudados em pacientes com periodontite agressiva, há a oportunidade de comparar as pesquisas, pois estas usaram o mesmo critério para definir a doença. No caso dos pacientes com periodontite crônica, apesar da definição da Academia Americana de Periodontia, a comparação entre os resultados é mais difícil, já que em alguns artigos ocorre a divisão de acordo com a severidade e, em outros, não. 
Polimorfismos nos genes da IL-1 estão entre os mais estudados na população brasileira. Esta é uma citocina pró-inflamatória que está envolvida no início e na progressão da destruição do tecido conjuntivo e ósseo.
         
          Conclui-se que em pacientes com periodontite crônica, foram encontradas associações nos seguintes polimorfismos genéticos: IL-1 1β (+3954), IL-1 1A (-889), IL-6 (-174), IL-10 nos lócus -819 e -592, MMP -1 (-1607), MMP-3 (-1612) e VRD (Taql/Bsml). Já nos estudos com IL-4 (-590 e intron 2), MMP -1 (-1607 e -519), IL-8 (rs 4073), IL-10 (-1087) e TNFA (-308), as associações não ocorreram.b) Em pacientes com periodontite agressiva, foram encontrados resultados positivos para as associações nos polimorfismos dos receptores Fcγ RIIa e Fcγ RIIIb e gene 5-HTT. As associações não estavam presentes nos polimorfismos IL-1 1β (+3954), IL-1 1A (-889) e TNFA (-308).

Fichamento tarefa 3 da gincana

Aspectos genéticos e imunológicos da periodontite agressiva


MUÑOZ, M. A; BAGGIO, R; STEFFENS, J. P; SANTOS, F. A; PILATTI, G. L. Aspectos genéticos e imunológicos da periodontite agressiva. RSBO (Online), v.7, n.1, Joinville, mar., 2010.



             O objetivo deste artigo foi revisar a literatura para compreender os aspectos imunológicos e genéticos envolvidos na periodontite agressiva. elevadas proporções dos periodontopatógenos Aggregatibacter actinomycetemcomitans e Porphyromonas gingivalis e progressão da perda óssea e de inserção autolimitantes.

             A periodontite agressiva (PA) é uma doença de destruição rápida do periodonto de sustentação que acomete pacientes sistemicamente saudáveis e tende a ter agregação familiar. O paciente pode apresentar quantidades de cálculo e biofilme dental não compatíveis com a destruição tecidual.


            Fatores genéticos e ambientais estão associados à susceptibilidade do paciente à PA. Alguns  polimorfismos têm sido relacionados com a intensidade da reposta do hospedeiro ao biofilme dental.

           A agregação familiar é uma ocorrência comum na PA. A explicação para essa agregação seria a transmissão de polimorfismos genéticos que alteram a susceptibilidade do hospedeiro à doença, exacerbando a resposta inflamatória.

          Outra característica típica da PA é a apresentação anormal dos neutrófilos, a primeira linha de defesa do organismo contra agentes estranhos. Diante dos microrganismos do biofilme dental,  os neutrófilos liberam quimiocinas, citocinas e moléculas de adesão.

           As células T em sua fase efetora são responsáveis por danos teciduais na doença periodontal.

          As evidências indicam que polimorfismos dos genes IL-1 estão associados à PA, porém o genótipo muda de acordo com a raça.

          Demonstrou-se que a transmissibilidade da PA envolve alguns poucos loci, cada um com relativamente poucos efeitos,  Isso é importante para que, no futuro, haja testes de susceptibilidade genética ou predisposição ao desenvolvimento da doença, intensificando o controle em pacientes predispostos.

Fichamento tarefa 3 da gincana

GENÉTICA DA PERIODONTITE AGRESSIVA EM BRASILEIROS: RESULTADOS PRELIMINARES EM FAMÍLIAS DE ASCENDÊNCIA AFRICANA.


CARVALHO, F. M; VIEIRA, A. R; TINOCO, E. M. B. Genética da periodontite agressiva em brasileiros: resultados preliminares em famílias de ascendência africana. Revista Periodontia, v.17, n.03, p. 35-40, set. 2007.

      O artigo mostra o padrão de segregação de periodontite agressiva que  foi avaliado em cinco famílias descendentes de africanos com idade igual ou inferior a 35 anos, totalizando 23 indivíduos.
      Todos os indivíduos foram examinados por um único examinador e submetidos a exame radiográfico periapical completo em uma mesma clínica radiológica. O diagnóstico da periodontite agressiva foi baseado nos critérios descritos por TINOCO et al. (1997), com algumas modificações:PBS ≥ 5mm e NIS ≥ 4mm em pelo menos um primeiro molar; NIS ≥ 4mm em mais de 1 sítio; presença de no mínimo1 lesão periodontal infra-óssea (diagnosticada radiograficamente)envolvendo molares e/ou incisivos. Já o diagnóstico de periodontite crônica foi dado pela presença de ≥ 4 sítios comPBS e NIS ≥ 4mm. O indivíduo foi considerado periodontalmente saudável quando não possuía sítios com PBS e NIS ≥ 4 mm.

      Após os exames clínicos os indivíduos foram submetidos à coleta de células epiteliais da mucosa oral com o objetivo de obtenção do DNA genômico, através de um bochecho com 30ml de uma solução anti-séptica alcoólica por 1 minuto.
      O DNA extraído foi estocado a -20C até a análise com o chip da Affymetrix para genotipagem de SNPs , conforme recomendação do fabricante. Foram encontradas 252 regiões cromossômicas com perfil de herança autossômica dominante (genótipo heterozigoto).
 
      Concluiu-se, portanto, que o modo como a doença é transmitida geneticamente parece ser autossômico dominante com penetrância muito alta ou completa.

Fichamento tarefa 3 da gincana


Doença periodontal em indivíduos com síndrome de Down: enfoque genético.

CAVALCANTE, L. B; PIRES, J. R; SCAREL-CAMINAGA, R. M. Doença periodontal em indivíduos com Síndrome de Down: enfoque genético. RGO, Porto Alegre, v.57, n.04, p. 449-453, out./dez. 2009.


      A Síndrome de Down, causada por um cromossomo 21 extra, é chamada Trissomia Simples e ocorre em 96% dos casos, sendo que, em 80% deles, o material cromossômico  adicional tem origem materna, devido a mecanismo de não-disjunção meiótica5. a Síndrome de Down também pode ser causada por translocação, geralmente, entre o cromossomo 21 e o 14 ou 15, que são todos cromossomos acrocêntricos.

      Quando a Síndrome de Down é por trissomia simples, o mais provável é que a característica não se repita em outros filhos do casal, entretanto, se a mãe tiver entre 45 e 49 anos, o risco de recorrência é de 4,5% e essa porcentagem aumenta junto com a idade materna. No caso de um casal com um filho mosaico para Síndrome de Down, o risco de recorrência é menor, cerca de 1%

      A Síndrome de Down é uma condição complexa, com mais de trinta características clínicas que são bastante variáveis entre os afetados e estão relacionadas com a superexpressão de genes específicos que se encontram no cromossomo 218. Entre as características clínicas importantes em indivíduos com Síndrome de Down estão: hipotonia (99%), microcefalia (85%), malformações cardíacas (50%) e gastrointestinais congênitas (3%), deficiências no sistema imune, instabilidade atlantoaxial, maior incidência de ataques convulsivos e de leucemia (15 a 20 vezes maior), perda auditiva, hipotireoidismo e anomalias oculares.
A taxa de sobrevida de neonatais e crianças com Síndrome de Down é significativamente diminuída devido à maior frequência de malformações cardíacas e infecções respiratórias.

      Palato ogival, macroglossia, língua fissurada, prevalência reduzida de cáries e aumentada de doença periodontal são as principais manifestações orais da Síndro-me de Down.

      A doença periodontal é causada por fatores etiológicos locais, especialmente a placa bacteriana, mas alguns tipos de doenças e de distúrbios sistêmicos podem reduzir ou alterar a resistência ou a resposta do hospedeiro e, então, predispor a alterações periodontais. Indivíduos com comprometimento intelectual apresentam higienização oral precária e esse é um fator importante para o surgimento da doença periodontal.

      Foram detectados, por Reação em Cadeia da Polimerase (PCR – Polymerase Chain Reaction) nove de dez espécies de periodontopatógenos em placas subgengivais de indivíduos portadores de Síndrome de Down de 2 a 4 anos de idade, com significativa diferença em relação ao controle.

      Concluíram que a síndrome ocorre quando há trissomia da parte distal do braço longo do cromossomo 21.
      Sabe-se que os indivíduos com Síndrome de Down apresentam algumas alterações no sistema imune. Embora o número de neutrófilos e monócitos seja normal, suas funções de quimiotaxia e fagocitose são diminuídas. A quimiotaxia deficiente dos neutrófilos foi correlacionada à maior perda de osso alveolar (p<0,05). Juntamente com o número reduzido de linfócitos T maduros que esses indivíduos apresentam, tais características podem contribuir para a progressão da doença periodontal nos portadores de Síndrome de Down, quando comparados com indivíduos normais e com semelhante deficiência mental.
      Outra característica peculiar do sistema imune dos indivíduos com Síndrome de Down é a superexpressão da enzima superóxido-dismutase 1 (SOD 1), cujo gene está localizado no cromossomo 21.  
      Assim, confirmou-se que o cromossomo 21 é relativamente um cromossomo pobre, pois o conteúdo de genes corresponde a menos de 1% do genoma humano. Isso pode explicar porque a trissomia do cromossomo 21 é compatível com a vida.

Fichamento tarefa 3 da gincana

Influência de fatores genéticos na etiopatogênese da doença periodontal

KIM, Y. J; VIANA, A. C; SCAREL-CAMINAGA, R. M. Influência de fatores genéticos na etiopatogênese da doença periodontal. Revista de Odontologia da UNESP, p.175-180, 2007.
  
     O artigo tem como objetivo comentar a influência que fatores genéticos podem desempenhar na etiopatogênese da DP, dando ênfase aos polimorfismos genéticos.
   
          A doença periodontal (DP) tem caráter multifatorial pois a infecção por microrganismos periodontopatogênicos que leva à inflamação e à destruição do periodonto é modulada pela resposta imune do hospedeiro, a qual é influenciada por hábitos como o fumo.
      
         A doença periodontal (DP) acomete indivíduos em todo o mundo. Nos últimos anos tem sido investigada a influência da saúde bucal no estado de saúde geral do indivíduo. Um crescente corpo de evidências científicas sugere associação entre infecção oral e doenças sistêmicas como aterosclerose, distúrbios cardiovasculares, artrite, diabetes e doenças pulmonares. A DP tem se mostrado um problema de saúde pública de grande seriedade.      
         Está bem estabelecida que a DP crônica é uma doença infecciosa caracterizada por um processo inflamatório destrutivo que afeta os tecidos de suporte do dente. Clinicamente, podem ser formadas bolsas periodontais, reabsorção do osso alveolar e eventual perda do elemento dental. Histologicamente é caracterizada por acúmulo de células inflamatórias na porção extravascular do tecido conjuntivo gengival.


        Bactérias periodontopatogênicas como Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia, Aggregatibacter actinomycetemcomitans e Treponema denticola, entre outras, iniciam e perpetuam a inflamação podendo causar destruição do periodonto marginal via dois mecanismos: 1) pela ação direta dos subprodutos do metabolismo e enzimas bacterianas; 2) estimulando a liberação de mediadores inflamatórios de células do hospedeiro.

        A participação da genética na etiologia da DP é indicada por:  resultados de estudos com gêmeos;  agregação familiar observada na periodontite agressiva;  síndromes onde a periodontite é uma característica clínica importante.


      Uma boa maneira de avaliar os aspectos genéticos da DP é por meio de estudos realizados com gêmeos. Geralmente é feita uma comparação entre gêmeos monozigóticos (MZ) e dizigóticos (DZ), pela qual é avaliado o grau de concordância ou discordância de uma ou mais características.


          Pode-se concluir que fatores genéticos exercem maior influência na herança da periodontite do que fatores relacionados ao ambiente, como a presença de microrganismos e hábitos comportamentais.

        Um polimorfismo genético é caracterizado pela ocorrência de, pelo menos, dois alelos em um lócus, quando o alelo mais raro deve ter freqüência superior a 1% na população23. Os polimorfismos preferencialmente investigados são aqueles presentes em genes que participam da resposta imune do hospedeiro, da sinalização intracelular ou das vias enzimáticas de degradação tecidual.


         Os primeiros polimorfismos investigados na DP foram nos genes que formam o "cluster" ou agrupamento da Interleucina 1 (IL1A, IL1B, IL1RN), além do gene do Fator de necrose Tumoral-α (TNFA).

     Similarmente às considerações estabelecidas para o "cluster" da IL-1, polimorfismos genéticos em outras citocinas também foram relacionados com suscetibilidade e/ou progressão da DP em determinadas populações.


        Conclui-se, baseado nos estudos com gêmeos e com famílias, que há evidência científica da influência genética na etiopatogênese da DP.

sábado, 28 de maio de 2011

Fichamento tarefa 3 da gincana


A influência de Fatores Genéticos na Patogênese da Doença Periodontal



GAMA, C. S; FISCHER, R. G; FIGUEREDO, C. M. S. A influência de Fatores Genéticos na Patogênese da Doença Periodontal. Rio de Janeiro.
   
      O artigo tem por objetivo revisar a literatura sobre as influências genéticas periodontal como: as mudanças no paradigma da doença,  a susceptibilidade genética e possíveis genes importantes para o desenvolvimento da mesma,  o real valor dos testes genéticos, e  a futura influência do projeto genoma.
  
       A doença periodontal pode ser considerada como uma das diferentes doenças que para certos indivíduos é relativamente de alto risco . Em pessoas  de alto risco, fatores do hospedeiro apresentam um importante papel na susceptibilidade à doença periodontal, e esse risco pode ser designado pôr fatores genéticos.
Evidentes considerações sugerem que as bases genéticas para a doença periodontal agressiva consistem em uma doença genética que envolve apenas um único gene de caracter hereditário. Já o suporte para a susceptibilidade genética na forma mais comum da periodontite crônica está aumentando a sugestão de que é uma doença multifatorial padrão.


        Fatores microbianos são necessários para causar a doença, porém esses fatores apenas não são os responsáveis pela presença e severidade da doença periodontal. Nos últimos anos, elementos da susceptibilidade do hospedeiro, como a resposta imune ou doenças sistêmicas, e fatores ambientais não microbianos como o fumo, tem demonstrado serem importantes contribuidores para o desenvolvimento da doença periodontal .um gene pode ser considerado como candidato quando o processo fisiológico determinado pôr ele estiver associado com a severidade da doença.


     Cada vez mais, evidências sugerem que fatores de susceptibilidade do hospedeiro possuem um papel significante na manifestação da doença em pacientes de alto risco, e esse risco pode ser em parte de controle genético.Os componentes hereditários que fortalecem os riscos para as periodontites provém da constante associação com certas características monogênicas, assim como estudos genéticos clássicos em gêmeos com periodontite agressiva. Isto é importante, pois nem todas as predisposições genéticas à periodontite envolvem defeitos no sistema imune. Essas desordens genéticas ajudam a explicar porque alguns pacientes com pouca placa tem muita doença, e porque outros pacientes com muita placa tem apenas problemas periodontais mínimos.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Experiência na APAE Tarefa 2 da gincana

  Pessoal no dia 23 de maio de 2011 a turma de Odontologia 105.1, fomos visitar a APAE para fazer uma experiência,posso dizer que foi uma das mais belas experiências da minha vida,chorei de emoção quando vi aquelas crianças tão simpáticas,educadas, cheias de vida. Sabe muitas vezes na vida da gente ficamos triste por besteira,quando estamos passando por uma dificuldade pensamos logo em desistir ... mas olha só em olhar para aquelas crianças ficamos alegres, se divertimos muito e vimos que aquelas crianças apesar de precisar de cuidados especias acima de tudo elas são muito felizes isso nos dá força para lutar,e para vencer cada desafio da vida.
    Aprendi tanta coisa boa naquele dia queria ter passado mais tempo para conhecer melhor cada uma daquelas crianças, seria tão bom se cada pessoa fosse fazer uma experência dessa ,tenho certeza que ia ser muito bom,todo mundo ia aprender a respeitar e não ter preconceito porque aquelas crianças conquistam qualquer pessoa.
   Foi tão boa aquela apresentação que fizeram pra nós lembro como se fosse hoje eles dançando,dançavam tão bem e com um sorriso tão bonito no rosto. Então quero dizer que foi uma das experiências tão linda e marcante da minha vida, e sempre vou lembrar daquelas crianças tão lindas.
    Temos que acolher muito bem essas crianças porque são imagem e semelhança de Deus, temos que respeitar, e ver cada um como nosso irmão. Quero agradecer a Deus por aquele dia tão importanteque ele reservou para mim  porque a cada dia ele me faz amar mais o meu próximo só em ver aquelas crianças me apaixonei,e quero agradecer também aos professores Francisco e Flávio que nos levaram para conhecer a APAE.
Beijos
Beatriz Gurgel

sexta-feira, 13 de maio de 2011


Gincana Genética.


As tarefas foram essas:

1. Entrevista com aluno de pós-graduação na área de genética e ou biologia molecular (patologia, histologia, imunologia relacionadas à biologia molecular e ou genética) em nível de mestrado e ou doutorado em qualquer parte do Brasil.
a. Entrar em contato por e-mail.
b. Enviar a entrevista.
c. Postar a entrevista no seu blog.
d. Focar a entrevista na pesquisa, identificando o campo de estudo em Genética em questão e a contribuição que possa vir da pesquisa.
e. Mínimo de 05 perguntas. Identificação do pesquisador e do instituto deve ser realizada independente das perguntas.
f. Recomendação – procurar professor Henrique Douglas e professor Magérbio para dicas de como entrar em contato com o entrevistado.
2. Passar um turno na APAE (pode ser em grupos de até 05 alunos).
a. Postar a experiência.
b. Entrar em contato com professor Flávio depois de formar a equipe para participar do projeto de extensão que permite a realização desta tarefa.
3. Ler 10 artigos de genética e fazer fichamento.
a. Postar os fichamentos.
b. Estudar no livro METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO como fazer um fichamento. Dica: autor MARCONIS E LAKATOS.
4. Escrever um artigo com 15 referências bibliográficas
a. mínimo de 10 artigos científicos, sendo ao menos dois destes em língua inglesa – pode usar tradutor Google.
b. Pode ser os artigos do tópico 3. Dica: site do Scielo.
c. Temas: genética (Periodontia; Endodontia; especialidades diversas)
5. Preparar um painel em junho divulgando o seu BLOG.
a. Exposição na Leão Sampaio.
6. Legendar um vídeo do youtube com tema de genética (mínimo de dois minutos).
a. Pedir ao professor de informática pra ensinar a legendar vídeos do youtube (pode-se usar o software WINDOWS MOVIE MARKER).
7. Montar uma molécula de DNA (mínimo de 30 pares de base) em modelo tridimensional
a. Usar criatividade – não tem um padrão específico. Apenas obedecer as informações sobre estrutura do DNA.
b. Cada aluno pode usar material diverso. Pode ser fios metálicos. Isopor. Borracha. Elástico. Ou outro material. Mas deve ser em dimensões grande (algo como 1 metro).
c. Dica: o trabalho é individual, mas pode ser alcançado em equipe.

d. DICA LEGAL: Utilizar garrafa Pet. Fazer os átomos com as partes que tem a tampinha. Com 4, 3, 2 e 1 tampinha para representar por exemplo carbono, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio, por exemplo. BEM ECOLÓGICO.
8. Fazer uma marca texto (marca página) – sobre um aspecto da genética – 10 cópias (pode ser o tema do seu primeiro painel).
a. Entrar em contato com o professor João Marcos para perguntar sobre o trabalho que ele realizou com as turmas dele.
9. Divulgar no seu blog o trabalho do tópico 2 ou do tópico 6 de ao menos 10 colegas
a. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Ao menos 01 colega de cada uma das turmas.
10. Ter seu trabalho do tópico 6 divulgado por ao menos 04 colegas em seus blogs.
a. Entregar pro professor a relação das postagens, para que possa ser verificado.
                                                      "Os perigos do beijo na boca"
A gengivite, por exemplo, é uma infecção bacteriana que teve sua incidência aumentada nos últimos anos, provavelmente em decorrência do hábito de “ficar”. De acordo com um estudo publicado em fevereiro de 2006 no British Medical Journal, beijar na boca várias pessoas aumenta em quatro vezes o risco de adolescentes contraírem meningite, uma infecção cerebral potencialmente fatal. Já a bactéria causadora da temida cárie dental, streptococcus mutans, também pode ser transmitida pelo beijo na boca.
Além das bactérias, o beijo também pode transmitir vírus causadores de doenças. Uma dessas doenças, a mononucleose, recebeu como nome popular "doença do beijo". Mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB) e, depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, a pessoa pode permanecer com vírus para sempre no organismo.  Mononocleose pode ser uma doença assintomática, ou apresentar sintomas que incluem: fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço. Outra doença por vírus mais conhecida, e também transmitida pelo beijo, é o herpes labial. Essa doença é provocada pelo vírus herpes simplex e pode causar bolhas e feridas nos lábios e pele ao redor da boca.As temidas doenças sexualmente transmissíveis (DST) também podem ser contraídas pelo beijo. O Departamento de Saúde dos EUA considera que pode haver risco, apesar de muito pequeno, de transmissão do vírus HIV, causador da doenças da AIDS, através do beijo da boca  caso existam feridas ou sangramento na boca. O risco de transmissão do HIV através do beijo na boca teoricamente é maior em pessoas com body-piercing na língua ou lábios. Um beijo mais ardente poderia provocar sangramento na região do body-piercing, havendo o risco de infecção do vírus HIV se o sangue entrar em contato com uma lesão bucal ou corte. Outras DST também transmissíveis pelo beijo incluem sífilis e gonorréia.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Higiene Bucal





A higiene bucal é considerada a melhor forma de prevenção de cáries, gengivite, periodontite e outros problemas na boca, além de ajudar a prevenir o mau-hálito (halitose). Higiene bucal é necessária para todas as pessoas manterem a saúde de seus dentes e boca. 
Dentes saudáveis têm menos cáries. Eles são limpos e têm pouco ou nenhum depósito de placa bacteriana. Gengivas saudáveis são rosas e firmes. Higiene bucal consiste de cuidados tanto pessoais quanto profissionais.

Cuidados pessoais para a higiene bucal:


A freqüente e cuidadosa escovação dos dentes e uso de fio dental ajuda a prevenir o acúmulo de placas e tártaro, os quais podem ocasionar cáries. Se a cárie se desenvolver, o tratamento pode custar caro.
Os dentes devem ser escovados no mínimo duas vezes por dia, de preferência sempre depois das refeições e antes de dormir, e deve-se usar fio dental pelo menos uma vez por dia. Para algumas pessoas o uso de fio dental pode ser recomendado depois de todas as refeições. Consulte um dentista se precisar orientação sobre as técnicas apropriadas de escovação e uso do fio dental.Produtos adicionais podem ser recomendados para suplementar (mas não substituir) a escovação e o fio dental. Esses produtos incluem palitos especiais para dentes, irrigação de água e outros. Inicialmente, o palito dental elétrico apenas era recomendado para pessoas que tinham problemas de força ou destreza nas mãos, porém muitos dentistas agora o recomendam para muitos outros pacientes a fim de melhorar a higiene bucal em casa.